A tecnologia de indução funciona através da passagem de uma corrente elétrica alternada por uma bobina de fio de cobre. Essa corrente gera um campo magnético entre a parte interna do fogão e o interior da panela, gerando uma corrente elétrica, conhecida como corrente parasita, na superfície do utensílio. Dessa forma, o calor utilizado para aquecer o alimento é obtido através da resistência do material da panela.
Os fogões de indução normalmente não aquecem recipientes de cobre ou alumínio porque o campo magnético não pode produzir uma corrente concentrada, mas panelas à base de ferro fundido, esmaltado, aço carbono e aço inoxidável geralmente funcionam.
As primeiras patentes desta tecnologia datam do início do século XX. Fogões de demonstração foram mostrados pela divisão Frigidaire da General Motors em meados da década de 1950 em um showcase da GM em turnê na América do Norte. O fogão de indução foi mostrado aquecendo uma panela com um jornal colocado sob a peça, para demonstrar a praticidade e segurança. Essa unidade, no entanto, nunca foi colocada em produção.
A bobina é montada sob a superfície de cozimento e uma alta frequência (geralmente, 24kHz) de corrente alternada passa por ela. A corrente na bobina cria um campo magnético dinâmico. Quando uma panela eletricamente condutora é aproximada da superfície de cozimento, e a panela é mais espessa do que a profundidade da casca, o campo magnético induz grandes Correntes de Eddy na panela. As correntes parasitas fluem através da resistência elétrica da panela para produzir calor por meio do aquecimento Joule; a panela, por sua vez, aquece seu conteúdo por condução de calor.
Uma das vantagens da utilização desta tecnologia é que a panela aquecida pelo campo magnético recebe 100% da energia gerada, sem perda para o ambiente, como costuma ocorrer em fogões a gás.
Produtos aquecidos por indução não dependem de convecção ou radiação para aquecer uma peça. Ao invés disso, o aquecimento é gerado na superfície da peça pelo fluxo da corrente. O aquecimento da superfície é então transferido para o núcleo através da condução térmica.
A indução tem vantagens de segurança em comparação com fogões a gás e não gera poluição do ar na cozinha e evitando acidentes domésticos com queimaduras ou intoxicação.
Fontes:
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